A Unidade deve ser informada sobre os resultados bacteriológicos da água da instituição/edifício havendo um JQ1 plano de intervenção descrevendo medidas a tomar no caso de resultado bacteriológicos positivos. A compra de material endoscópico e equipamento de reprocessamento deve envolver, sempre que aplicável, uma equipa multidisciplinar (os utilizadores e a Comissão de Controlo da Infeção e o Serviço de Saúde Ocupacional, Serviço de Instalações e Equipamento). Deve haver um plano com critérios para substituição e manutenção dos endoscópios e do equipamento de reprocessamento dos endoscópios (a Rede de
Referenciação Hospitalar de Gastrenterologia)22. Na atualidade, a endoscopia digestiva tem vindo a tornar-se um procedimento progressivamente mais complexo e mais generalizado sendo realizado em todo o país, em hospitais, clínicas e consultórios médicos. A descontaminação apropriada de material e equipamentos utilizados em endoscopia digestiva é uma componente essencial dos programas de Segurança do Doente
e Qualidade RO4929097 das Instituições de Saúde. Assim, cumprindo o plano de ação do Programa Nacional de Controlo de Infeção (PNCI) e por determinação do Diretor-Geral da Saúde foi criado um Grupo de Trabalho para desenvolver as «Recomendações para o reprocessamento em Endoscopia Digestiva» por Despacho n.° 11/2011 a fim de uniformizar a prática baseada na evidência seguindo as orientações estabelecidas a nível europeu. O Grupo de Trabalho insere-se no âmbito da Divisão de Segurança do Doente do Departamento da Qualidade na Saúde. “
“O espectro de atividade da colite
ulcerosa (CU) é variável e o seu curso clínico pode ser imprevisível. Embora a maioria destes doentes apresente evolução favorável da doença com episódios de agudização e remissão capazes de serem resolvidos com recurso a salicilatos e corticoesteroides per os, cerca de 15-20% irá apresentar agudizações graves com necessidade de hospitalização 1. Recentemente o American College of Gastroenterology e o European Crohn’s and Colitis Organization definiram como agudização grave Etomidate a presença de 6 ou mais dejeções por dia e evidência de sinais de toxicidade sistémica demonstrados por febre, taquicardia, anemia ou elevação da velocidade de sedimentação 2 and 3. Se existir dilatação cólica não obstrutiva (mais de 6 cm de diâmetro no cólon transverso) associada aos achados tóxicos sistémicos, estamos perante um quadro de megacólon tóxico, uma emergência médica potencialmente fatal que exige rápida e agressiva monitorização e intervenção médica-cirúrgica 4. Ainda que a maioria dos doentes com CU grave responda à corticoterapia, cerca de 30% são refratários, restando a terapêutica médica de 2.ª linha com infliximab ou ciclosporina, ou a abordagem cirúrgica5.